quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Médico no exterior, a experiência...


Taí a única experiência que eu não estava nem um pouco interessada em ter. Eu comecei com uma tosse chata em Londres. A tosse foi piorando ao longo dos dias, chegando a ficar bem produtiva e em alguns momentos me deixando sufocada. Nessa progressão eu ainda fiquei meio febril, então, como todo bom cidadão do mundo (e enfermeira) comecei a auto medicação...
Eu tava até melhorando, a tosse tinha voltado a ficar seca, quando eu chego em Amsterdam e tomo uma chuva dos infernos durante o dia inteiro. Foi tanta chuva que eu tava me sentindo um pinto molhado, gelada até os ossos... Aí, alguma dúvida de que no dia seguinte a minha garganta ia estar doendo? Claro que não! E como eu tenho medo de dor de garganta devido meu histórico não muito bom, procurei um médico aqui. 
Como funciona? Eu perguntei a recepcionista do hostel como eu deveria fazer para ir ao médico, porque não estava me sentindo bem. Ela me sugeriu ir na farmácia, comprar alguma coisa e ver se melhorava. Eu disse a ela que já tinha feito isso e que tava piorando, aí ela ligou para o consultório e marcou a consulta pra daí umas duas horas (para quem está acostumada a esperar duas horas na fila do PS, para uma consulta isso não é nada).
Aí eu peguei o mapa, meu passaporte e o dinheiro para pagar a médica e fui, fazer uma consulta em inglês, com uma médica holandesa! Graças a Deus, ela era uma fofa. Foi super atenciosa. E ainda bem que eu fui, porque era mesmo infecção de garganta e eu tive que começar o antibiótico (que, a propósito, estava prescrito em holandês!!!!). 
Nessa brincadeirinha, 67 euros se foram! Mas pelo menos já to me sentindo melhor...
É, só eu mesma para ficar doente na Europa!

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